No final do século XVII, Monsieur Gabriel Ferriere, um renomado ator do corretagem marítima, adquire este cru que reúne as melhores terras vitícolas da vila de Margaux e lhe dá seu nome. Corretores reais de pai para filho, a família Ferriere trabalha especialmente para Louis XV e deseja produzir um vinho de excelência para suas múltiplas recepções. Foi dois séculos depois que o Château se tornou motivo de orgulho ao obter o título de 3º Grand Cru Classé em 1855. No final dos anos 1980, após quase 300 anos nas mãos dos Ferriere, outra família bordelaise, a família Merlaut, tornou-se proprietária. Bernadette Merlaut-Villars se empenha em devolver-lhe o esplendor de outrora.
Após a morte acidental de Bernadette Merlaut, sua filha Claire assume prematuramente as rédeas da propriedade. Ela tinha apenas 25 anos. Revelando-se uma viticultora apaixonada e visionária, ela impõe seu próprio estilo e leva o Château Ferriere a uma virada na agricultura em biodinâmica. Mais tarde, Claire pretende transmitir à sua filha Jeanne, terceira geração de mulheres proprietárias do Château Ferriere, uma propriedade perfeitamente saudável.
Com método e perseverança, Claire vai repensar toda a cadeia de produção, retomando uma viticultura virtuosa: reintegrando a biodiversidade e eliminando o uso de produtos químicos. Isso naturalmente a levará a converter e certificar em biodinâmica tanto o vinhedo quanto os vinhos do Château Ferriere.
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